Dono de mim
Quando terminar de falar,
por favor, vá embora e
encoste a porta.
E se eu quiser dormir no sereno,
no banco da praça, embriagado
não tente me ensinar o certo e o errado:
meus atos insanos são coisas da idade.
Me empreste o meu nariz
por alguns segundos e me deixe
respirar o meu mundo
pra não morrer sufocado
se faltar liberdade.